Pular para o conteúdo principal

Hey, Bolsonaro! É hora de ser um Winston Churchill



Está claro que na política do Brasil não existe líderes de verdade. O grande Churchill deixou a lição de que a intensidade do espirito numa liderança é mais importante que palavras ditas ao vento.
Transportemo-nos para o ano de 1940 a exatos 28 de maio daquele ano, Adolf Hitler e seus nazistas estão prontos a engoliarem as tropas Britânicas no Canal da Mancha. O rolo compressor sanguinário alemão já triturara a Áustria, Checoslováquia, Polônia, Noruega, Dinamarca, Bélgica e Paris estava na mira. A Itália de Mussolini fizera um Pacto de Aço com Hitler, os russos concordaram em dividir a Polônia com os nazistas e os americanos continuavam adormecidos.

Descrevendo a realidade

Numa sala do Palácio de Westminster um homem com 65 anos de idade, empossado Primeiro-Ministro Britânico a menos de três semanas, charuto em uma das mãos, Winston Churchill, está reunido com os estrategistas do governo. E um dilema perturba aquelas mentes: fazer ou não fazer um acordo com Adolf Hitler para salvar a Inglaterra de um ataque fatal? 
A pintura deste quadro inglês se assemelha a realidade de Jair Messias Bolsonaro neste instante das eleições Presidenciais. A imprensa brasileira como um todo tenta demonizar o ex-capitão do Exército Brasileiro, vendendo-o como um desqualificado e despreparado para o país. As forças Judiciais tendenciosas do Brasil a muito vêm procurando uma chance de colocá-lo fora de combate ou libertar o presidiário Luiz Inácio Lula da Silva como última cartada ao Governo Executivo Nacional. E as principais instituições do país covardemente se calam temendo um naufrágio de Bolsonaro e uma vingança das forças terríveis como chamou Jânio Quadros.

O quê estava em jogo

Muitos daqueles homens à volta de Winston Churchill achavam que o fascismo alemão era o mal menor diante do socialismo russo. E ignoravam que o fato de que a Inglaterra poderia simplesmente ser destruída. Outros ali naquela mesa haviam visto as tropas Britânicas sucumbirem na Noruega quando Hitler em apenas quatro horas os desbarataram e Churchill se viu humilhado. Porque fazer fronte a um inimigo que conseguiu parar o avanço do seu também inimigo russo? Aqueles senhores não estavam pensando estrategicamente estavam se acovardando e por isso Winston Churchill precisava levá-los a realidade.  
Na Inglaterra pairava o espirito do medo, hoje no Brasil existe uma indignação, frustração e raiva, com o estado de coisas do país. O inimigo de Churchill tinha nome, endereço e um exército, já o inimigo de Bolsonaro não tem um nome, mas vários nomes, é conhecido pelos atributos indolência, malandragem e o gosto pelos privilégios, como bem pontuou heróicamente Hamilton Mourão. Este inimigo não possui um endereço, porém se manifesta num exército de duzentos milhões de habitantes. Eis o motivo que Steven Bannon afirmou que o caminho de Jair Bolsonaro é mais difícil do que o de Donald Trump nas eleições de 2016.

A virada de Churchill

Para convencer os seus compatriotas Winston Churchill apelou não a racionalidade, mas ao coração deles. Segue um trecho do que disse o velho e experiente líder britânico:

"Nestes últimos dias, refleti cuidadosamente se era parte das minhas atribuições cogitar a possibilidade de encetar negociações com Aquele Homem [Hitler]. Mas [é] inútil pensar que, se tentássemos firmar a paz agora, lograríamos obter melhores termos do que se lutássemos. Os alemães exigiriam nossa frota — o nome disso seria desarmamento —, nossas bases navais, e muito mais. Nós nos tornaríamos um Estado escravo, ainda que fosse estabelecido um governo britânico que seria um fantoche nas mãos de Hitler — sob Mosley ou alguma outra pessoa. E onde estaríamos no final disso tudo? Do outro lado temos imensas reservas e vantagens.

E finalizou em alto tom e forte apelo aos corações:

E estou convencido de que todos os senhores se ergueriam e me arrancariam à força do meu assento se por um único momento eu contemplasse a negociação ou a rendição. Se a longa história desta nossa ilha deve por fim terminar, então que termine somente quando cada um de nós estiver caído no chão, sufocado no próprio sangue. 

CONCLUSÃO

Hey, Bolsonaro! Chegou o momento de você apelar aos corações brasileiros que estão despedaçados e desesperançosos. Vinte e dois milhões espontaneamente declaram votos a você, mas se quiseres sair dos vinte porcento das pesquisas, precisa apelar aos corações como fez Winston Churchill.

Daniel Júnior
Bacharel em Administração


*observação todas as informações relacionadas a Churchill foram extraídas do livro Fator Churchill de Boris Johnson.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

#ELESIM a reação mais autêntica da história do Brasil

Os chamados artistas da Globo gritam em desespero que ele não, mas as multidões revidam com um retumbante #ELESIM.

Bolsonaro foi punido porque roubou o fogo dos deuses do Olimpo

O terrorista Adélio Bispo não é Mark Chapman e muito menos Nathuram Godse, mas uma imitação barata de uma tragédia grega.