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Bolsonarização não é uma ideologia, é apenas um "pé-no-freio" no caos



A revolução festejou a eleição do Lula, mas escorregou da escada com Bolsonaro.

A eleição de Jair Messias Bolsonaro não significa o fim do processo revolucionário no Brasil, mas apenas um escorregão ou um erro de movimento dos idealistas de plantão. A dicotomia entre revolucionários e reacionários ou progressistas e conservadores, nada descreve o significado de Bolsonaro na cultura brasileira. Bolsonaro é um fato novo na nossa história, um entrave incalculável e impensável na anti-revolução. O ex-presidente, agora presidiário, Lula da Silva talvez daria um braço para ser aclamado pela bolsonarização. O máximo que Lula chegou foi reunir meia dúzia de artistas e jornalistas, famintos por grana e money, e inflamar a massa eleitora em torno do seu nome. O que mais tarde se comprovou um grande engodo e vergonha para os anais da história brasileira.

As revoluções na Revolução

A Revolução Francesa foi incendiada pelos impostos que a nobreza recusara a pagar e no fim abriu caminho para Napoleão Bonaparte, a Revolução Russa nasceu do ódio do povo contra uma elite nobre. A Revolução iraniana pode ser rastreada a uma Revolta do Tabaco quando no final do século XIX quando comerciantes de Teerã se voltaram contra o rei devido a um monopólio Britânico do mercado. Olavo de Carvalho lembra que todas essas revoluções estava em germe na Revolução Francesa escondida no lema: Liberdade-Igualdade-Fraternidade. Karl Marx não é um gênio, apenas passou a vida lendo os livros da biblioteca Britânica e pariu o marxismo, mesmo morrendo como um completo desconhecido. O liberalismo se alimentou da Revolução Indústria e se transmutou numa espécie de revolução capitalista sob a égide das tecnologias. E por fim, lembra Olavo de Carvalho, o nacionalismo também germinou na Revolução Francesa e se materializou no Nazismo alemão e no Fascismo Italiano. Todos estes movimentos foram regidos pela dupla virtude e Terror, expressão usada por Robespierre. 

O "pé-no freio" de Jair Bolsonaro

Seria muita prepotência dos brasileiros em achar que uma eleição para presidente deteria esse "balaio de gatos" que vem se digladiando nos últimos 220 anos de história ocidental. A força que puxa as revoluções é o futurismo, idealismo, progressismo, o futuro melhor, o paraíso possível aqui na terra. O Brasil estava remando a toda força sob estas rodas de revolução, sem qualquer resistência, atrito ou receio. Neste contexto, a Bolsonarização é um pé-no-freio, um contra-peso, o voto contrário, um pequeno toco fincado no meio de uma rampa. Votar em Jair Messias Bolsonaro não é aderir as forças de mercado do Fernando Collor de Melo e muito menos a um positivismo militar ou getulista, mas literalmente puxar o freio de mão dos revolucionários sem avisá-los. Graças a Deus que o Brasil não entrou nessa façanha sozinho, os americanos já haviam sinalizado que não compactuariam com o globalismo, fusão de todas as forças revolucionárias a nível mundial, posição que os franceses se recusaram a aceitar.

CONCLUSÃO

Uma vez eleito Jair Bolsonaro nossa geração terá o prazer de ter feito algo até então nunca visto na história republicana do Brasil. Eleger um presidente odiado pelo estamento burocrático, isto é, contra a vontade da "nobreza" brasileira.


Daniel Júnior
Editor do Caneta científica


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