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Os contextos para Jair Messias Bolsonaro


"Mas você vota nele pela indignação?" "É claro que é! Pelo o quê mais seria!?"

Já passou da hora de analisarmos a eleição de Jair Bolsonaro pela perspectiva da realidade política e da indignação da sociedade brasileira. Os diagnósticos da esquerda estão totalmente corrompidos pela cegueira que estes amantes do socialismo, quando não comunismo, que vira-e-mexe tentam nos impor. Sabe aquelas caminhadas populares de Junho de 2013, pois bem era hora da esquerda se radicalizar contra a violência, por exemplo, e mostrar a sociedade brasileira a sua força. Pois bem, nada foi feito e inclusive usaram do politicamente correto pra cima do povo. As jornadas de 2015 tiveram o mesmo viés, porém, naquele ano, havia um componente novo, o conservadorismo havia saído do seio do PSDB. Então, mais uma vez a esquerda nada fez, apenas aplicou o politicamente correto. E agora, em pleno ano de 2018, a esquerda resolveu falar que vai trazer a solução para o Brasil? Como se diz: "Perdeu plaboy!"

Contexto 1 - Os irmãos siameses

O DNA do PT é o mesmo do PSDB, e os mesmo estão ligados ao mesmo organismo PMDB, que ridiculamente retomou a sigla, MDB. O DNA se chama o desejo pela revolução, o organismo é toda máquina que rege os movimentos do Estado. Desde um estagiário de ensino médio que preenche um formulário numa cidadezinha do interior do Acre até o presidente do STF, a isto Raymundo Faoro chamou de estamento burocrático. Some-se a isso a máfia dos cartórios e as aberrações da imprensa brasileira, dar-se a tudo isso o conceito de movimento democrático brasileiro. Os irmão siameses PT e PSDB se alimentam desta estrutura, e TODO o brasileiro percebeu que esta estrutura está lhe explorando. Jair Bolsonaro encarnou uma dinamite contra este sistema, porém numa retórica não convencional, já descrevi num outro artigo, uma retórica baseada na ira, raiva, indignação, e claro, nacionalismo.  

Contexto 2 - O vácuo de Governo

A esquerda entrou no Brasil no começo do século 20 em forma de germe com os anarquistas. Progrediram no governo de Getúlio Vargas com o sindicalismo, tentaram uma luta armada no governo militar. Mas acabaram por chegar ao poder sob as rodas do neoliberalismo, amparadas pelo sindicalismo e guiadas pelo bolivarianismo, respectivamente, FHC, Lula e Foro de São Paulo. Porém esta mistura explosiva durou 25 anos e como resultado trouxe: aumento da violência, das drogas, redução do QI médio dos alunos e principalmente corrupção nas instituições do país. O modelo esquerdista adota está chegando ao fim, ele vai seguir outro modelo, mas até lá, o Brasil terá um fenômeno chamado de vácuo de governo e é neste ponto que Bolsonaro se prontificou a assumir. Claro que ele será bombardeado de todos os lados, Olavo de Carvalho chamou-o de louco.

Contexto 3 - A era das rupturas

Por falar em neoliberalismo, este termo que muito se discute nada mais é do que a adaptação das ideias estatistas a realidade dos mercados. Isto é, o Estado continua tentando controlar o mercado, algo que a Rússia aprendeu do pior modo. O modelo político por detras desta máquina neoliberal é a social democracia que tenta conciliar decisões individuais políticas contra uma necessidade coletiva num mercado global. Nos Estados Unidos ainda existe um filtro com as eleições indiretas, mas aqui, no Brasil, um matuto da população ribeirinha do alto do amazonas precisa entender de oscilação cambial para votar num presidente. Ridículo! Claro que suas decisões, e com razão, será baseado na sua aposentadoria. Jair Bolsonaro está capitando uma necessidade deste ribeirinho que a social democracia não pode resolver, o assunto violência. A violência é um fenômeno social que se baseia no poder, e portanto, somente um poder mais forte pode detê-la. Aqui se baseia uma ruptura, até aqui a social-democracia foi útil daqui em diante é preciso repensar o modelo de estado, ou pelo menos, reequilibrar as forças.

CONCLUSÃO

Os três contextos são realidades patente a todos e estão levando os brasileiros a tomarem decisões extremas contra um sistema que se instalou desde o começo da República Brasileira. Por fim, Jair Bolsonaro não é o salvador da pátria, mas conseguiu incorporar a indignação brasileira que foi notória em 2013 e 2015.

Daniel Júnior
Editor do Caneta Científica

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